quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

IGREJA CATÓLICA


A Igreja Católica

NASCEU APÓS O BATISMO DO ESPÍRITO SANTO.

APÓS A VINDA DO ESPÍRITO SANTO QUANDO OS DISCÍPULOS ESTAVAM REUNÍDOS E JUNTO DELES ESTAVA MARIA MÃE DE JESUS-(DEUS FILHO).


Sobre esta Pedra edificarei a MINHA Igreja” (Mt 16,18).

A Pedra é Pedro (Jo 1, 40ss).

Ensina-nos a “Lumen Gentium” que a Igreja tem “a missão de anunciar e estabelecer em todas as gentes o Reino de Cristo e de Deus, e constitui ela própria na terra o germe e o início deste Reino” (LG ,5). Sem a Igreja não há, portanto, Reino de Deus.

Ela é o prolongamento da Encarnação de Jesus no meio dos homens, para formar, Nele, a grande família dos filhos de Deus. Ela é a trajetória do Cristo através dos séculos.

Bossuet: “A Igreja é Jesus Cristo derramado e comunicado a toda a terra”. Santo Inácio de Antioquia (†110): “Onde está o Cristo Jesus está a Igreja Católica”.

“A convocação da Igreja é por assim dizer a reação de Deus ao caos provocado pelo pecado” (Cat. §761). O Catecismo:

“Deus, infinitamente Perfeito e bem aventurado em si mesmo, em um desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para fazê-lo participar de sua vida bem-aventurada. Eis por que, desde sempre e em todo lugar, está perto do homem. Chama-o e ajuda-o a procurá-lo, a conhecê-lo e a amá-lo com todas as suas forças. Convoca todos os homens, dispersos pelo pecado, para a unidade da sua família, a Igreja” (CIC, 1).

“Faz isto através do Filho, que enviou como Redentor e Salvador quando os tempos se cumpriram. Nele e por Ele, chama os homens a se tornarem, no Espírito Santo, seus filhos adotivos, e portanto os herdeiros da sua vida bem-aventurada” (nº 9).

Papa Paulo VI:

“A Igreja! Ela é nosso amor constante, nossa solicitude primordial, nosso pensamento fixo! ... Não se ama a Cristo se não se ama a Igreja; e não amamos a Igreja se não a amamos como a amou o Senhor: “Amou a Igreja e por ela se entregou” (Ef 5,25)".

“Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo, para apresentá-la a si mesmo toda glorificada, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5,25-27).

Santo Agostinho:

“A Igreja recebeu as chaves do Reino dos Céus para que se opere nela a remissão dos pecados pelo sangue de Cristo e pela ação do Espírito Santo. É nesta Igreja que a alma revive, ela que estava morta pelos pecados”.

São Clemente de Alexandria (†215):

"Assim como a vontade de Deus é um ato e se chama mundo, assim também sua intenção é a salvação dos homens, e se chama Igreja” (§760).

O Catecismo resume:

1 - “ Um projeto nascido no coração do Pai” (nº 759),
2 - “Prefigurada desde a origem do mundo”(nº 760),
3 - “Preparada na Antiga Aliança” (nº761),
4 - “Instituída por Jesus Cristo”(nº 763),
5 - “Manifestada pelo Espírito Santo” (nº 767),
6 - "A ser consumada na glória” (nº769),
7 - “ Mistério da união dos homens com Deus” (nº772),
8 - “Sacramento universal da salvação” (nº774),
9 - “Comunhão com Jesus” (nº787),
10 - “Corpo de Cristo” (nº787),
11 - “Esposa de Cristo” (nº796),
12 - “Templo do Espírito Santo” (nº797),
13 - “Povo de Deus” (nº781).

“O Senhor Jesus dotou a Sua comunidade de uma estrutura que permanecerá até a plena consumação do Reino” (§761).

Jesus tinha consciência de que a Sua Igreja teria uma longa duração sobre a face da terra até cumprir a missão de trazer para Deus toda a humanidade.

As parábolas sobre a Igreja mostram isso: o joio e o trigo (Mt 13,1-30)

“A colheita é o fim do mundo”(Mt 13,40); e que só então "o Filho do homem enviará seus anjos que retirarão do reino todos os escândalos e todos os que fazem o mal... Então no reino do seu Pai, os justos resplandecerão como o sol” (vs 41-42).

A parábola do grão de mostarda (Mt 13,31-32) também indica a longa caminhada e edificação da Igreja na terra, de maneira permanente e durável.

“É a menor de todas as sementes, mas quando cresce, torna-se um arbusto maior que todas as hortaliças, de sorte que os pássaros do céu vêm aninhar-se em seus ramos”.

Fidelidade à Igreja:

Em 1988, Monsenhor Ignatius Ong Pin-Mei, Bispo de Shangai, no dia seguinte de sua libertação, depois de passar 30 longos anos nas prisões da China:

“Eu fiquei fiel à Igreja Católica Romana. Trinta anos de prisão não me mudaram. Eu guardei a fé. Eu estou pronto amanhã a voltar novamente à prisão para defender minha fé” (PR).

Cardeal da Tchecoslováquia, Frantisek Tomasek, arcebispo de Praga, no ano de 1985, nos tempos difíceis da perseguição comunista:

Repórter: "Eminência, não está cansado de combater sem êxito?",

Cardeal: "Digo sempre uma coisa: quem trabalha pelo Reino de Deus faz muito; quem reza, faz mais; quem sofre, faz tudo. Este tudo é exatamente o pouco que se faz entre nós na Tchecoslováquia" ( IL Sabato 8,14/06/85, p.11)

FIDELIDADE À DOUTRINA DA IGREJA -CATECHESI TRADENDE,6

"O Cristocentrismo na catequese, entretanto, significa também que, mediante ela se deseja transmitir, não cada um a sua própria doutrina ou então a de um mestre qualquer, mas os ensinamentos de Jesus Cristo, a verdade que Ele comunica ou, mais precisamente, a Verdade que Ele é (Jo 14,6). A preocupação constante de todo catequista, seja qual for o nível de suas responsabilidades na Igreja, deve ser a de fazer passar, através de seu ensino e do seu modo de comportar-se, a doutrina e a vida de Jesus Cristo. Assim se há de procurar que não se detenha em si mesmo, nas suas opiniões e atitudes pessoais e a atenção e a adesão da inteligência e do coração daqueles que ele catequiza; e sobretudo ele não há de procurar inculcar as suas opiniões e as suas opções pessoais, como se elas exprimissem a doutrina e as lições de vida de Jesus Cristo. Todos os catequistas deveriam aplicar a si próprios a misteriosa palavra de Jesus: "A minha doutrina não é tão minha como Daquele que me enviou" (Jo 17,16;3,34;8,28;12,49s;14,24;17,8.14).

DEFESA DA FÉ (APOSTOLICAM ACTUOSITATEM, 6)

"Grassando na nossa época gravíssimos erros que ameaçam inverter profundamente a religião, este Concílio exorta de coração todos os leigos que assumam mais conscientemente suas responsabilidades nas defesas dos princípios cristãos".

IGREJA MESTRA DA VERDADE (DH, 14)

"Na formação de suas consciências, os cristãos hão de ater-se porém, à doutrina santa e certa da Igreja. Pois, por vontade de Cristo, a Igreja Católica é mestra da Verdade e assume a tarefa de anunciar e de ensinar autenticamente a Verdade que é Cristo."

"O discípulo tem o grave dever de anunciar a verdade recebida de Cristo com fidelidade e defendê-la com coragem".

A ÚNICA IGREJA DE CRISTO (LG,8)

"A única Igreja de Cristo é aquela que o nosso Salvador, depois de sua Ressurreição, entregou a Pedro para apascentar e confiou a ele e aos demais Apóstolos para propagá-la e regê-la... Esta Igreja, constituída e organizada neste mundo como uma sociedade, subsiste na Igreja Católica governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele".

ALERTA DE PUEBLA - SEITAS

"Muitas seitas têm se mostrado clara e pertinazmente, não só anti-católicas, mas até injustas contra a Igreja, e têm procurado minar seus membros menos esclarecidos. Devemos confessar com humildade que, em grande parte, até em determinados setores da Igreja, numa falsa interpretação do pluralismo religioso permitiu a propaganda de doutrinas errôneas e discutíveis" (n. 80).

Atuação dos Bispos:

"Este serviço dos pastores inclui o direito e o dever de corrigir e decidir, com clareza e firmeza que sejam necessários. (n.249).

"Em algumas ocasiões, falta a oportuna intervenção magisterial e profética do bispo, bem como maior coerência colegial" (n. 678)

"Porque virá tempos em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajuntarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas" (2Tm 4, 3-4).

"A Igreja é a coluna e o fundamento da verdade" (1Tm 3,15), e "Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade". (1 Tm 2,4).

A fé da Igreja está firmada em três pontos:

1. a Revelação divina escrita (a Sagrada Escritura)
2. a Revelação divina transmitida oralmente (a Sagrada Tradição)
3. o Ensinamento da Igreja (o Sagrado Magistério)

Um projeto nascido no Coração do Pai



§759 – “O Pai eterno, por libérrimo e arcano desígnio de sua sabedoria e bondade, criou todo universo; decidiu elevar os homens à comunhão da vida divina”, à qual chama todos os homens em seu Filho: “Todos os que crêem em Cristo, o Pai quis chamá-los a formarem a santa Igreja”. Esta “família de Deus” se constituiu e se realiza gradualmente ao longo das etapas da história humana, segundo as disposições do Pai.

Com efeito, “desde a origem do mundo a Igreja foi prefigurada.

Foi admiravelmente preparada na história do povo de Israel e na antiga aliança. Foi fundada nos últimos tempos. Foi manifestada pela efusão do Espírito. E no fim dos tempos será gloriosamente consumada”.

CREIO NA IGREJA UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA

A IGREJA É CATÓLICA

§830 - A palavra “católico” significa “universal” no sentido de “segundo a totalidade” ou “segundo a integralidade”. A Igreja é católica em duplo sentido:

Ela é católica porque nela Cristo está presente. “Onde está Cristo Jesus, está a Igreja católica” (S. Inácio de Antioquia, Smyrm. 8,2). Nela subsiste a plenitude do Corpo de Cristo unido à sua Cabeça (Ef 1,22-23), o que implica que ela recebe dele “a plenitude dos meios de salvação” (AG 6) que ele quis: confissão de fé correta e completa, vida sacramental integral e ministério ordenado na sucessão apostólica. Neste sentido fundamental, a Igreja era católica no dia de Pentecostes (AG 4), e o será sempre, até ao dia da Parusia.

§868 – A Igreja é católica: anuncia a totalidade da fé; traz em si e administra a plenitude dos meios de salvação; é enviada a todos os povos; dirige-se a todos os homens; abarca todos os tempos; “ela é, por sua própria natureza, missionária” (AG 2).

“Pois somente através da Igreja católica de Cristo, auxílio geral de salvação, pode ser atingida toda a plenitude dos meios de salvação. Cremos que o Senhor confiou todos os bens do Novo Testamento ao único Colégio Apostólico à cuja cabeça está Pedro, a fim de constituir na terra um só Corpo de Cristo, ao qual é necessário que se incorporem plenamente todos os que, de alguma forma, já pertencem ao Povo de Deus” (UR 3).

A IGREJA É APOSTÓLICA

§870 – “A única Igreja de Cristo, que no Símbolo confessamos una, santa, católica e apostólica... subsiste na Igreja católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele, embora fora de sua estrutura visível se encontrarem numerosos elementos de santificação e de verdade (LG 8).”

§857 - A Igreja é apostólica por ser fundada sobre os Apóstolos, e isto em um tríplice sentido:

1 - Foi e continua sendo construída sobre o “fundamento dos apóstolos“ (Ef 2,20; Ap 21,14), testemunhas escolhidas e enviadas em missão pelo próprio Cristo (Mt 28,16-20; At 1,8; 1Cor 9,1; 15,7-8; Gl 1,1 etc).

2 - ela conserva e transmite, com o auxílio do Espírito que nela habita, o ensinamento (At 2,42) , o depósito precioso, as salutares palavras ouvidas da boca dos apóstolos (2Tm 1,13-14).

3 - ela continua a ser ensinada, santificada e dirigida pelos Apóstolos, até a volta de Cristo, graças ao que a eles sucedem na missão pastoral: o colégio dos Bispos, “assistido pelos presbíteros, em união com o sucessor de Pedro, pastor supremo da Igreja” (AG 5).

“Pastor eterno, Vós não abandonais o rebanho, mas o guardais constantemente pela proteção dos Apóstolos. E assim a Igreja é conduzida pelos mesmos pastores que pusestes à sua frente como representantes de vosso Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso”( MR, prefácio dos Apóstolos, I).

§869 – A Igreja é apostólica: está construída sobre fundamentos duradouros: “Os doze Apóstolos do Cordeiro” (Ap 21,14); Ela é indestrutível (Mt 16,18);

A IGREJA RECEBEU O DOM DA INFALIBILIDADE

É infalivelmente mantida na verdade (Mt 28,20; Jo 14,25; 16,13):

§889- Para manter a Igreja na pureza da fé transmitida pelos Apóstolos, Cristo quis conferir à sua Igreja uma participação na sua própria infalibilidade, ele que é a Verdade. Pelo “sentido sobrenatural da fé”, o Povo de Deus “se atém indefectivelmente à fé”, sob guia do Magistério vivo da Igreja (LG 12; DV 10).

§891- “Goza desta infalibilidade o Pontífice Romano, chefe do Colégio dos Bispos, por força do seu cargo quando, na qualidade de pastor e doutor supremo de todos os fiéis, e encarregado de confirmar seus irmãos na fé proclama, por um ato definitivo, um ponto de doutrina que concerne à fé e aos costumes... A infalibilidade prometida à Igreja reside também no corpo episcopal quando este exerce seu magistério supremo em união com o sucessor de Pedro”, sobretudo em um Concílio Ecumênico (LG 25; Conc. Vat. I, DS 3074).

§2035 - O grau supremo da participação na autoridade de Cristo é assegurada pelo carisma da infalibilidade. Esta tem a mesma extensão que o depósito da revelação divina (LG 25), estende-se ainda a todos os elementos de doutrina, incluindo a moral, sem os quais as verdades salutares da fé não podem ser preservadas, expostas ou observadas (CDF, decl. Mysterium Ecclesiae,3).

A IGREJA É UNA

§866 – A Igreja é una: tem um só Senhor, confessa uma só fé, nasce de um só Batismo, forma um só Corpo, vivificado por um só Espírito, em vista de uma única esperança (Ef 4,3-5), no fim da qual serão superadas todas as divisões.

§813 - A igreja é una pela sua fonte: “Deste mistério, o modelo supremo e o princípio é a unidade de um só Deus na Trindade de Pessoas, Pai e Filho no Espírito Santo” (UR 2).

A Igreja é una pelo seu Fundador: “Pois o próprio Filho encarnado, príncipe da paz, por sua cruz reconciliou todos os homens com Deus, restabelecendo a união de todos em um só Povo, em um só Corpo” (GS 78,3).

A Igreja é una pela sua “alma”: “O Espírito Santo que habita nos crentes, que plenifica e rege toda a Igreja, realiza esta admirável comunhão dos fiéis e os une tão intimamente em Cristo, que ele é o princípio de Unidade da Igreja” (UR 2). Portanto, é da própria essência da Igreja ser una:

“Que estupendo mistério ! Há um único Pai do universo, um único Logos do universo e também um único Espirito Santo, idêntico em todo lugar, há também uma única virgem que se tornou mãe, e me agrada chamá-la Igreja”(Clemente de Alexandria, Paed, 1,6).

§814 - Contudo, desde a origem esta Igreja una se apresenta com uma grande diversidade, que provém ao mesmo tempo da variedade dos dons de Deus e da multiplicidade das pessoas que os recebem. Na unidade do Povo de Deus se congregam as diversidades dos povos e das culturas.

“Na comunhão eclesiástica há legitimamente Igrejas particulares, gozando de tradições próprias” (LG 13). A grande riqueza desta diversidade não se opõe à unidade da Igreja, Todavia, o pecado e o peso das suas conseqüências ameaçam sem cessar o Dom da unidade. Assim o apóstolo tem de exortar a “conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz”(Ef 4,3).

§815 - A unidade da Igreja peregrinante é também assegurada por vínculos visíveis de comunhão:

1- a profissão de uma única fé recebida dos Apóstolos;
2- a celebração comum do culto divino, sobretudo dos sacramentos;
3-a sucessão apostólica através do Sacramento da Ordem, custodia a concórdia fraterna da família de Deus (UR 2; LG 14; CDC cân. 205).

A IGREJA É ÚNICA

§816 - “A única Igreja de Cristo,... é aquela que nosso Salvador, depois da sua Ressurreição, entregou a Pedro para apascentar e confiou a ele e aos demais Apóstolos para propagá-la e regê-la... Esta Igreja, constituída e organizada neste mundo como uma sociedade, subsiste (“subsistit in”) na Igreja Católica governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele” (LG 8).

A IGREJA É SANTA

§867 – A Igreja é santa: o Deus Santíssimo é o seu Autor; Cristo, seu Esposo, se entregou por ela para santificá-la (Ef 5, 25); o Espírito de santidade a vivifica.

Embora congregue pecadores, ela é “imaculada (feita) de maculados” (“ex maculatis immaculata”).

Nos santos brilha a santidade da Igreja;

Em Maria esta já é a toda santa.

§823 - “A Igreja... é, aos olhos da fé, indefectivelmente santa. Pois Cristo, Filho de Deus, que com o Pai e o Espirito Santo é proclamado o único Santo, amou a Igreja como sua Esposa.

Por ela se entregou com o fim de santificá-la. Uniu-a a si como seu corpo e cumulou-a com o dom do Espírito Santo, para a glória de Deus” (LG 39).

A Igreja é, portanto, “o Povo santo de Deus” (LG 12), e seus membros são chamados “santos” (At 9,13; 1Cor 6,1; 16,1).

“A Igreja é santa, mesmo compreendendo pecadores no seu seio, pois não possui outra vida senão a da graça: é vivendo da sua vida que seus membros se santificam; é subtraindo –se à vida dela que caem nos pecados e nas desordens que impedem a irradiação da santidade dela. É por isso que ela sofre e faz penitência por essas faltas, das quais tem o poder de curar seus filhos, pelo sangue de Cristo e pelo dom do Espírito Santo” (Papa Paulo VI, SPF 19).

A Igreja, unida a Cristo , é santificada por Ele; por Ele e nele torna-se também santificante. Todas as obras da Igreja tendem, como a seu fim, “à santificação do homem em Cristo e à glorificação de Deus” (SC 10).

É na Igreja que “adquirimos a santidade pela graça de Deus” (LG 48)

§825 - “Já na terra a Igreja está ornada de verdadeira santidade, embora imperfeita” (LG 48). Nos seus membros, a santidade perfeita ainda é coisa a adquirir: “Munidos de tantos e tão salutares meios, todos os cristãos, de qualquer condição ou estado, são chamados pelo Senhor, cada um por seu caminho, à perfeição da santidade pela qual é perfeito o próprio Pai” (LG 11).

§827 - “Mas enquanto, Cristo, santo, inocente, imaculado, não conheceu o pecado mas veio apenas para expiar os pecados do povo, a Igreja, reunindo em seu próprio seio os pecadores, ao mesmo tempo santa e sempre necessitada de purificar-se, busca-se sem cessar a penitência e a renovação” (LG 8; UR 3; 6).

Todos os membros da Igreja, inclusive os seus ministros, devem reconhecer-se pecadores (1Jo1,8-10). Em todos eles, o joio do pecado continua mesclado ao trigo do Evangelho até o fim dos tempos (Mt 13,24-30).

§828 - Ao canonizar certos fiéis, isto é, ao proclamar solenemente que esses fiéis praticaram heroicamente as virtudes e viveram na fidelidade à graça de Deus, a Igreja reconhece o poder do Espírito de santidade que está em si e sustenta a esperança dos fiéis dando-lhos como modelos e intercessores (LG 40; 48-51). “Os santos e as santas sempre foram fonte de origem de renovação nas circunstâncias mais difíceis da história da Igreja” (CL 16,3). Com efeito, “a santidade é a fonte secreta e a medida infalível da sua atividade apostólica e do seu elã missionário” (CL 17,3).

TODOS SÃO CHAMADOS Á SANTIDADE

“A santidade é a força mais poderosa para levar os homens a Cristo” (Papa João Paulo II)

“Todos os fiéis são convidados e obrigados a buscar a santidade em seu estado de vida” (LG)

“Eu sou o Senhor que vos tirou do Egito para ser o vosso Deus. Sereis santos porque Eu sou Santo” (Lv 1,44-45).

“A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos, em todas as vossas ações, pois está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1,15-16).

“Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação; que eviteis a impureza; que cada um de vós saiba possuir o seu corpo em santificação e honestidade, sem se deixar levar pelas paixões desregradas como fazem os pagãos que não conhecem a Deus” (1 Tess 4,3-5).


http://www.youtube.com/watch?v=pCJ70x-7-Fg&feature=related

1 comentários:

ministros de música 10 de dezembro de 2009 às 08:01  

http://www.psleo.com.br/patristica.htm
ESTE SITE É BOM MESMO

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orar e rezar.... vamos rezar e orar para que façamos a vontade de Deus em nossa vida....

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